Em nota divulgada nesta terça-feira (07), o Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e Derivados de Petróleo no Estado da Paraíba trouxe um alerta aos consumidores de combustíveis do estado nada agradável: com a baixa de armazenamento e distribuição de Gasolina e Diesel, por conta de fechamento de um dos terminais no Porto de Cabedelo, os postos e revendedores poderão sofrer desabastecimento.
Uma decisão do Ministério Público do Trabalho culminou com o fechamento de um dos terminais, reduzindo a operação para em torno de 60%.
Mais de 500 postos de combustíveis na Paraíba, que recebem os produtos diretamente do porto paraibano, podem sofrer com a redução de liberação do produto. Veja a nota:
O Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e Derivados de Petróleo no Estado da Paraíba (SINDIPETRO-PB) vem a público manifestar preocupação com o possível desabastecimento de produtos derivados de petróleo nos mais de 500 postos de serviços espalhados pelo território paraibano. É que os terminais de armazenamento e distribuição de gasolina e diesel estão operando com apenas 60% da sua capacidade máxima, em virtude de uma decisão do Ministério Público do Trabalho (MPT), que fechou um dos terminais instalado no Porto de Cabedelo, na região metropolitana da Capital.
A decisão do MPT em fechar o terminal, que pertence ao Consórcio Nordeste, se deu no último dia 30 de abril. Desde então, o órgão de fiscalização mantém o espaço sem qualquer tipo de operação, prejudicando a logística de armazenamento e distribuição dos combustíveis comercializados no mercado paraibano e até no Rio Grande do Norte.
Para se ter uma ideia do problema, os caminhões tanques, que fazem o transporte do combustível a partir do Porto de Cabedelo, estão demorando, em média, até 72 horas para abastecer, o que está tornando a operação cada vez mais complicada, já que a demanda por gasolina e diesel não está sendo atendida a contento, podendo acarretar a escassez desses produtos nas bombas dos postos de combustíveis.
O SINDIPETRO-PB apela ao MPT e demais órgãos de fiscalização, para que providências sejam adotadas urgentemente, já que a falta de combustíveis nos postos pode acarretar danos irreparáveis à economia e a própria sociedade.
João Pessoa, 07 de maio de 2024.